terça-feira, 17 de abril de 2012

DRAMATIZAÇÃO DO BOTO DE FANNY criada por Rosilene Alves

NARRADOR: Era uma noite de lua cheia, no rio Moju Rodamoinhou e de dentro das águas um boto no cais pulou.




BOTO-- Eu sou o boto

Que quero namorar

Gosto de música e moças bonitas

E gosto de dançar.





NARRADOR: O boto virou um lindo homem, que chamou muita atenção das moças . seu charme era irresistível. Ele saiu bebericando muitos copos e de repente olhou uma linda morena que lhe chamou a tensão.



BOTO- Morena cor de jambo

Quero te apreciar

Com esse teu jeito carinhoso

Quero te beijar.





MORENA – Eu aceito seu convite

Homem lindo e bonito

Vamos dançar e beijar

Essa noite sem parar.



NARRADOR: Os dois dançaram, namoram e beberam sem parar. Mas ele viu que já era hora de ir embora pois já amanhecia e a seu encanto de homem bonito ia transformar em boto e para as águas voltar. Então eles se despediram e ele sumiu nas águas do rio.





BOTO- Minha amada encantadora

Tenho que me despedir

Gostei de sua boniteza

Mas tenho que agora ir .



MORENA—Vou sentir sua falta

Meu grande amor

Amei suas carias

Nunca me esquecerei meu senhor.



NARRADOR: Assim a moça ficou na beira do rio, olhando as águas para ver se via seu amado. Todas as noites de lua cheia ela estava ali na esperança de vê-lo.



A LENDA DO BOTO

A LENDA DO BOTO


Morador muito querido

Dos rios da Amazônia

Animal bem conhecido

Do Pará até Rondônia

Parecido com golfinho

Gracioso esse bichinho

Beleza não se contesta

Sobre o boto cor-de-rosa

Tem uma lenda famosa

Nas entranhas da floresta



Em certas localidades

À noite, das águas sai

Durante as festividades

Converter-se em homem vai

Sujeito belo, elegante

Criatura fascinante

Com a branca vestimenta

Visual irretocável

Um terno alvo, impecável

Esse camarada ostenta



A transformação citada

Contudo, não é perfeita

A figura é adornada

Um chapéu branco enfeita

Usados pra respirar

Precisa ele ocultar

Da cabeça os orifícios

Humano quase total

Detalhes do animal

Ficaram como resquícios



Cavalheiro sedutor

Depois da metamorfose

Gentil e encantador

Provoca certa hipnose

Faz sucesso c'as mocinhas

Sempre escolhe as bonitinhas

Pra ficarem do seu lado

Pra margem do rio ou praia

Arrasta o "rabo de saia"

Seu intento é consumado





































Em um clima de magia

Os afagos não se nega

O seu desejo sacia

O casal é pura entrega

Sem sequer dizer o nome

Depois disso, ele some

Sem voltar na redondeza

Ocorre a fecundação

Do fruto da gestação

Foi-se o pai, que malvadeza!



Esse folclore da gente

Tem estórias cativantes

Sobre esta, comumente

Dizem vários habitantes

Quando mulher engravida

E sendo desconhecida

"Autoria" masculina

Esse aí, já fiques certa

Deve ser, não foste esperta

"Filho do Boto", menina!

ORAÇÃO

Olá, estou repassando pois sempre é bom um minuto de oração!




DEUS PODE TUDO

Faça esta oração mesmo que não sinta vontade!!!

ORAR NUNCA É DEMAIS.....

Levará apenas um minuto.

Você nunca sabe quando Deus irá abençoá-lo!!!

Boas coisas acontecem quando você menos espera!!!

Mude o número do assunto antes de passar esta oração adiante.

Querido Deus, eu agradeço por este dia, eu agradeço por ser capaz de ver e ouvir esta manhã, eu sou abençoado porque o Senhor é o Deus do perdão e da compaixão, o Senhor tem feito muito por mim e continua me abençoando.

Perdoe-me neste dia por tudo que eu tenha feito, dito ou pensado que não era agradecimento ao Senhor .

Eu peço agora por Seu perdão!

Por favor,mantenha-me a salvo dos perigos e tormentas.

Ajude-me a começar este dia com uma nova atitude de gratidão plena.

Deixe-me fazer o melhor a cada e todo dia para limpar a minha mente para poder Ouví-lo.

Por favor, que minha mente possa aceitar todas as coisas que vierem de Ti.

Não me deixe lamentar e queixar sobre as coisas as quais não tenho controle.

E esta é a melhor resposta quando eu estiver além do meu limite.

Eu sei que eu posso Orar. O Senhor escuta o meu coração.

Continue a me usar para fazer a Sua obra.

Continue a me abençoar para que eu possa ser uma benção para os outros.

Mantenha-me forte para que eu possa ajudar os necessitados...

Mantenha-me de pé para que eu possa ter palavras de encorajamento para os outros.

Eu Oro para todos aqueles que perderam e não conseguem encontrar o Seu caminho.

Eu Oro para todos aqueles que são oprimidos e mal compreendidos.

Eu Oro por todos aqueles que não Te conhecem intimamente.

Eu Oro por todos aqueles que apagam esta mensagem sem compartilhá-la com outros.

Eu oro por aqueles que não acreditam.

Mas eu agradeço ao Senhor porque eu acredito que Deus muda as pessoas e as coisas.

Eu oro por minhas irmãs e irmãos. pelas famílias e seus lares.

Eu oro pela paz, amor e alegria em suas casas.

Que eles quitem seus débitos e tenham todo alimento de que necessitam.

Eu oro para que todos os olhos que leiam esta oração não saibam o que é problema, circunstância ou situação maior que Deus.

Senhor toda batalha está em Tuas mãos para lutar conosco.

Eu oro para que estas palavras possam ser recebidas no coração de cada um que a leia.

Se você orou mude o número (coloque o nº posterior ao que você recebeu) na caixa 'assunto' antes de enviar a mensagem para outras pessoas.

Veja quantos já fizeram esta oração!!!

Que Deus lhe abençoe!!!

Apenas repita esta frase e veja como Deus se movimenta em nossas vidas.

Deus eu Te amo e preciso de Ti Senhor. Senhor Venha para o meu coração, por favor. EM NOME DE SEU FILHO JESUS

AMÉM.



Dramatização de A Dama de Espadas - de Aleksander Pushkin

A dama de espadas - de Aleksander Pushkin


NARRADOR: Eles estavam jogando cartas na casa de Narumov, um oficial da cavalaria. Era noite de inverno , todos sentados na mesa, já eram mais de quatro da manhã quando eles sentaram-se para ceiar. Aqueles que haviam ganhado aproveitaram a comida: os outros sentaram-se desinteressados à mesa, diante de pratos que permaneciam vazios. Porém quando o champanhe apareceu, a conversa cresceu e ganhou força, e todos participaram do diálogo.

Narumov:--Como você tem estado, Surin”?

Surin” -- “Perdendo, como sempre. Eu preciso confessar, não tenho sorte.

NARRADOR: O diálogo continua entre os homens. O visitante fala apontando na direção de um jovem engenheiro;

Visitantes-- olhe para Hermann!” “ele nunca segurou uma carta nas mãos, e muito menos apostou uma moeda, todavia, ele senta-se conosco até às cinco da manhã e nos observa jogar.”

Hermann-- “Eu sou muito interessado em cartas”, , “mas eu não estou numa posição de sacrificar o essencial na esperança de adquirir o supérfluo.”

NARRADOR: “Hermann é um alemão, prudente e tem controle. Os homens continuam cnversando, quando Tomsky comenta, sua avó a condessa Anna Fedorovna”

Todos--“Como?”,

Narumov --“Certamente não há nada de estranho no fato duma senhora de oitenta anos não querer jogar”,

NARRADOR: Tomsky é um homem conhecedor da história de sua avó, ele conta para seus amigos.

Todos-- “Nós não conhecemos”.

Tomsky --“Oh, então escutem! Eu preciso contar-vos que há sessenta anos minha avó veio de Paris e ela era muito popular por lá. As pessoas corriam atrás dela, a cortejava. Naqueles tempos as damas costumavam a jogar faro. Um dia na corte, ela perdeu uma grande quantia de dinheiro para o Duque de Orleans. Ao chegar em casa, vovó contou ao marido sobre a perda, enquanto despia-se de sua saia e retirava a maquiagem; ela ordenou-o a pagar a dívida. Meu avô, pelo que eu me lembro, era uma espécie de mordomo para vovó. Ele sentia medo dela. Todavia, quando ouviu o valor do montante, ele perdeu o temor, trouxe as contas que eles deviam e mostrou para ela que eles gastaram mais de meio milhão em seis meses, Enfim, ele se recusava absolutamente a quitar as dívidas. Na manhã seguinte, ela pediu novamente o dinheiro, porém ele continuava mais firme ainda na decisão. Pela primeira vez na vida, vovó discutiu longamente com ele. Ela tentou envergonha-lo, dizendo que existiam dívidas e dívidas, e que havia uma diferença entre dever a um príncipe e um carroceiro. Mas isso não foi o suficiente. Vovô esta decidido. “Não” — e isso foi o fim de tudo.

Todos— Que História!

NARRADOR: Todos ouviam a história de Tomsky que não parava nem um minuto pra comer algo.

Tomsky --Ela possuía dentre os seus amigos mais íntimos, um homem notável. Vocês já devem ter ouvido falar do Conde de . Germain, E, também, devem ter escutado que ele alega ter vivido por séculos por ter descoberto o elixir da vida e a pedra filosofal. Pois bem, as pessoas riam dele, e consideravam-no charlatão, e Casanova diz em suas memórias que o conde era um espião; Vovó, contudo, era muito dedicada a ele, e ficava nervosa se alguém faltava ao conde com respeito. Ela sabia que Germain possuía bastante dinheiro. Assim sendo, decidiu apelar para ele escrevendo-lhe uma mensagem, pedindo-lhe para visitá-la.

NARRADOR:--O ancião foi ao encontro da vovó imediatamente, e a encontrou aflita. Ela contou-lhe sobre a dívida e a decisão de meu avô, e disse-lhe que ela depositava-lhe toda a sua esperança devido a amizade que os dois possuíam.

Vovó – Preciso de sua ajuda, pois você é minha única esperança. Pela amizade que nós temos. Preciso de dinheiro.

Germain -- “Eu posso prover-lhe essa quantia, “mas eu sei que você não ficaria feliz até quitar seu débito comigo, e eu não gosto de causar-lhe preocupação. Existe uma outra maneira: você pode recuperar o dinheiro.”

Vovó-- “Mas, caro conde”,“Eu contei-lhe que eu não tenho nenhum dinheiro”.

Germain --“Não é o caso de dinheiro”, “por favor escute o que irei contar-te”.

NARRADOR : Os dois conversando , e ele revelou para ela um segredo que todos nós gostaríamos de conhecer…Os jovens apostadores redobraram suas atenções. Tomsky acendeu seu cachimbo, tragou e continuou a falar de sua avó.

Tomsky - Vovó pediu desculpas por não ter levado o dinheiro, e inventando algumas histórias para desculpar-se, começou a jogar contra ele. Ela selecionou três cartas e jogou-as uma atrás da outra: todas as três ganharam, e ela recuperou o que havia perdido”.

Convidados: “Obra do acaso”.

Hermann--“Um conto de fadas”,

Todos-- “Cartas marcadas, talvez”,

Tomsky --“Eu não acho.

Narumov, --“Quê!?” “você possui uma avó que pode adivinhar três cartas sucessivamente e você nunca a pediu para revelar-te o segredo ainda?”

Tomsky --“De fato, tentei!” “ela tinha quatro filhos, um deles, meu pai; todos eram jogadores viciados, mas ela não revelou o segredo para nenhum deles, embora isso não tenha sido um coisa má pra eles, ou até mesmo para mim. Mas isto é o que meu tio conde Ivan contou-me e garantiu-me por sua honra que isso era verdade. Mas depois eu soube que ela falou para um deles: Tchaplitsky Ela deu-lhe três cartas, as quais ele deveria jogar uma após a outra, e fê-lo prometer por sua honra que nunca mais jogaria. Tchaplitsky foi de encontro a Zoritch; eles sentaram-se para jogar. Tchaplitsky apostou cinquenta mil na primeira carta e ganhou; dobrou a aposta e ganhou; fez o mesmo e ganhou, recuperando, deste modo, o que havia perdido, e além disso sobrou-lhe algo para barganhar depois.

NARRADOR : os homens ao ouvirem toda esta história esvaziaram seus copos e foram para casa pois já era hora de ir para cama já era quase seis horas. Na verdade, já “é quase dia.”